Um membro da assembléia legislativa de São Petersburgo, Boris Vishnevsky, foi acusado de “desacreditar o exército russo”, disse o jornal local Zaks.ru relatado Segunda-feira.
Os promotores acusaram o proeminente deputado da oposição Boris Vishnevsky e o ex-deputado Maxim Reznik de espalhar “material sobre a cidade de Bucha” e informações sobre o “grande número de civis mortos”, disse o tribunal contou o meio de comunicação independente Rotonda.
As acusações dizem respeito uma carta aberta que Vishnevksy assinou ao lado de outras figuras russas proeminentes pedindo ao presidente do Comitê de Investigação da Rússia, Alexander Bastrykin, que investigasse o massacre de civis ocorrido no subúrbio de Bucha, em Kyiv, em março.
Ambos os políticos disseram que desconheciam as acusações antes de serem anunciadas, embora Reznik, que deixei A Rússia, em 16 de setembro, recebeu bem a notícia.
“No geral, estou feliz. Se isso não tivesse acontecido, eu começaria a pensar que não estava trabalhando o suficiente”, disse ele.
Se forem considerados culpados, os dois homens podem enfrentar uma multa de até 50.000 rublos (US$ 715).
Vishnevsky, um membro do partido liberal Yabloko que permanece na Rússia desde a invasão da Ucrânia, disse que os promotores não o pediram para comparecer à delegacia para interrogatório inicial, como é o protocolo usual na construção de um caso.
Vishnevksy foi notícia em 2021 por ser forçado a corre contra vários doppelgängers com seu nome e sobrenome nas eleições municipais de São Petersburgo naquele ano e tem sido uma pedra no sapato das autoridades por algum tempo.
Em dezembro, o político revelou que as autoridades de São Petersburgo haviam doado US$ 1,5 milhão do orçamento municipal da cidade para a reconstrução de Mariupol, a cidade portuária do sul da Ucrânia ocupada pela Rússia, em grande parte destruída pelas tropas russas no ano passado.