Primeira investigação aberta sobre violação da nova lei de ‘propaganda LGBT’ da Rússia

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O Ministério do Interior da Rússia abriu sua primeira investigação sobre uma violação da lei recentemente expandida contra a chamada “propaganda LGBT”, disse o deputado da Duma Estatal Alexander Khinshteyn anunciado em seu canal no Telegram na terça-feira.

O presidente Vladimir Putin assinou uma série de emendas à legislação anti-LGBT existente na Rússia em novembro, tornando qualquer promoção de “relações sexuais não tradicionais” para menores ou adultos punível com multa de até 5 milhões de rublos (US$ 82.500).

A primeira investigação tem como alvo a Popcorn Books, uma editora independente com sede em Moscou que teve um best-seller recente com o romance altamente popular “Summer in a Pioneer Tie”, que se concentra em um relacionamento que se desenrola em um acampamento de verão soviético entre um pioneiro adolescente e um conselheiro do acampamento. .

“Esta editora desempenhou um papel importante na promoção da literatura LGBT na Rússia”, disse Khinshteyn no Telegram, acrescentando que tinha submetido vários pedidos de livros de pipoca para serem investigados pelas autoridades no passado.

“Espero que o caso seja levado ao tribunal e que a Popcorn Books – que desafiou abertamente o governo – receba o que merece”, acrescentou o deputado do Rússia Unida, referindo-se à decisão da editora em novembro de redesenhar várias de suas capas de livros para incluir a passagem da constituição russa que proíbe a introdução da censura.

A deputada da Duma do Estado, Nina Ostanina, no ano passado chamado no regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, para abrir uma investigação criminal sobre as autoras da Popcorn Books e “Summer in a Pioneer Tie”, Yelena Malisova e Katerina Silvanova, mas a agência não encontrou motivos para prosseguir com o caso.

O livro altamente popular, que vendeu cerca de 250.000 cópias, foi alvo de críticas iradas de várias figuras conservadoras de alto nível na Rússia, incluindo o diretor de cinema vencedor do Oscar Nikita Mikhalkov e o escritor que virou político Zakhar Prilepin, que publicamente ameaçou queimar no escritório da Popcorn Books em Moscou.

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