Na 1ª semana da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as redes sociais do governo federal ficaram paradas. Segundo o estudo Índice Brasil de Impacto Digital, realizado pela consultoria especializada DSC Lab, foi registrada uma queda na produção e no engajamento de 1º a 8 de janeiro, dia dos atos de extrema direita, em Brasília.
Até 31 de dezembro, os perfis ainda publicaram informações sobre o presidente anterior, Jair Bolsonaro (PL). A 1ª publicação sobre o novo governo só foi em 11 de janeiro.
O índice, divulgado pela Folha de S.Paulo, apurou as publicações realizadas pelos perfis de ministérios e órgãos ligados à Presidência no Twitter, Instagram e Facebook. Entre as avaliações estavam itens como engajamento e quantidade de seguidores.
Para o diretor de Estratégia da DSC LAB, Tiago Falqueiro, responsável pelo estudo, “a quantidade de interações, e, por consequência, o alcance das publicações foi muito baixa quando consideramos o tamanho da base. Não chegaram a 800 mil, em 632 publicações monitoradas”.
De acordo com o levantamento, no período observado, os canais da Esplanada perderam quase 120 mil seguidores. A maior diferença observada foi no perfil de Instagram do Ministério dos Transportes (-29.252), seguido pelo do Ministério da Fazenda (-28.033) e pelo do Ministério da Defesa (-21.038).