“Depois de Tudo”, 24 estudantes artistas apresentam a sua criatividade

“Depois de Tudo”, 24 estudantes artistas apresentam a sua criatividade

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Algumas obras estão diretamente ligadas à política brasileira, fazendo referência ao Hino Nacional. A primeira delas é Deitado Eternamente em Berço Esplêndido, em que uma arma está descansando em um berço infantil de madeira, sendo vista como uma crítica quanto à flexibilização na aquisição de armas no País. Outra traz a canção completa, porém em grande parte com um risco por cima, deixando só algumas palavras visíveis.

Depois de tudo traz um diálogo entre diferentes linguagens artísticas: música, audiovisual, pintura a óleo e colagem. O que eu queria mesmo ser é a Monalisa traz uma imagem retirada do clipe The Carters – Apeshit, de Beyoncé. A obra também permite ao público interagir com sua própria imagem, posicionando o rosto onde estaria a face da musa de Leonardo da Vinci. Assim, as pessoas podem ter uma foto sendo Monalisa ao lado de Beyoncé e Jay Z. 

Produzida por Bruno Menegatti, a Série Alegorias da Luz é a parte mais imersiva de Depois de Tudo. Trata-se de uma coletânea de quadros feita em tinta fluorescente. Expostas sob luz negra, dão o efeito neon às cores. As pinturas são inspiradas em arquiteturas romanas e vitrais de catedrais.

A última parada pode causar estranheza. A obra Suplpliers, de Pedro Andrada, imprimiu em sacolas plásticas imagens de pessoas felizes trabalhando. O trabalho, muitas vezes, não é a atividade que mais causa a sensação de felicidade. Inclusive, é uma das causas de vários transtornos mentais devido ao estresse. As peças podem ser vistas como uma crítica à romantização do trabalho.

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